Entre 9 e 13 de setembro, participamos do XIII Congresso Brasileiro de Pesquisadores(as) Negros(as) – COPENE. Nesta edição, o tema foi “A Dimensão Pública do Racismo: Desigualdades, Reparação e Equidade”, destacando a luta por justiça racial e as estratégias para a construção de uma sociedade mais equitativa.
Realizado em Belém/PA, o COPENE é um dos maiores eventos acadêmico-científicos sobre a população negra, reunindo pesquisadores de diversas áreas para discutir o enfrentamento ao racismo e promover a valorização das culturas afro-brasileiras.
A bolsista de iniciação científica do Observa Floripa, Ana Duarte, participou do evento apresentando o trabalho intitulado “Núcleos de Estudos Afro-brasileiros e Indígenas (NEABIs) como indutores da transparência nas organizações públicas ”. A pesquisa possui o objetivo de estudar os Núcleos de Estudos AfroBrasileiros e Indígenas (NEABIs), enquanto atores sociais relevantes na criação e ampliação da cultura da transparência nas Instituições de Ensino Superior (IES), de coautoria do mestrando em Administração, Flávio Facha Gaspar, pesquisador do grupo Callipolis e doutorando em Administração, André Augusto Manoel, pesquisador do Observa Floripa.
Ressalta-se que a pesquisa foi realizada no âmbito do Núcleo de Estudos Afro-brasileiros (NEAB), que apresentou outros diversos trabalhos aprovados elaborados por estudantes e técnicos.
Segundo a bolsista: “Participar do Copene foi uma oportunidade incrível de, principalmente, conhecer pessoas do Brasil inteiro que conseguem correlacionar suas áreas de estudo com as relações étnico-raciais, políticas transformativas, o antirracismo e tantas outras pautas relacionadas à questão da negritude. Ter a oportunidade de ver trabalhos, ver mesas, ver profissionais da área, totalmente engajados, com propósito e realmente colocando toda essa energia nisso, é um grande respiro e um grande incentivo a continuar, principalmente para mim, que faz parte do Coletivo Negro Guerreiro Ramos, é um certo gás para continuar que estamos no caminho certo. Apesar de estarmos distantes, ao mesmo tempo, a gente já está muito longe do start que a gente estava. Então, participar do Copene e ter a oportunidade também de apresentar o meu trabalho e ouvir feedback sobre ele também foi muito enriquecedor, foi uma experiência muito rica e muito única.”